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1/9/2016     22:37






                                                                   Lembranças 

 Lembro-me de pouco, pouca coisa ficou guardada em minha memória, mas têm coisas que não há como esquecer.
Eu, como todo menino, adorava caçar, nadar em lagoas e fazer arte; numa das vezes em que eu estava caçando passarinhos, meu irmão  subiu encima de uma árvore para pegar um ninho, sustentou-se em um galho podre, caiu e quebrou um braço. Eu, sendo muito inocente e não percebendo a gravidade, comecei a rir por seu acidente.
Meu pai, por sua vez adorava caçar. Ele tinha um sorro - cachorro do mato - que criava desde novinho, Levava o animal a todas as vezes que ia caçar; porém ele não havia deixado seu instinto selvagem.
Um certo dia em minha casa minha mãe estava recebendo visita. O animal estava preso a uma corrente, mas ainda podia alcançar o portão; Um menino passou por ele e quando deu as costas, o animal o atacou em seu calcanhar, causando um grave ferimento. Meu pai sentiu-se obrigado a fazer algo, então levou o animal até a mata e quando chamou por seu nome, o matou. Ele sofreu com a perda do seu estimado animal, mas sabia que era o certo a fazer. Resultado de imagem para sorro
              Deivison A.







Ainda me lembro de estar acordando para ir a escola, era meu 1° dia de aula, estava muito ansioso por como iria ser aquela manhã. Esse dia foi muito legal, havia feito amigos novos e conhecido mais brincadeiras.
Que pena que o tempo não volta, ser criança era muito bom, não haviam grandes responsabilidades, brincava quase a tarde toda. É chato crescer, deixar as brincadeiras para trás, mas não ser mais criança as vezes é bom, aprendemos a amadurecer e a sermos mais responsáveis.
O tempo vai passar com certeza, mas não devemos nos preocupar com ele, mas sim aproveitá-lo. Um dia éramos crianças, mas a um piscar de olhos seremos adultos.
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Eric D.




                                            Mais uma lembrança



A lembrança de uma pessoa é para a vida inteira, jamais podemos esquecer de viver momentos bons, ao lada de uma pessoa que você gosta; Inclusive eu fiz muitas coisas boas, pra ficar na lembrança, como praticar esportes, sair com a família, aproveitar a vida porque ela é feita de fases que devemos aproveitar sempre.
Lembro dos tempos que passava na casa de minha avó, fazendo coisas que deixavam meu dias mais felizes, como bagunçar,brincar, agitar. Isso tudo me fazia bem.
É  uma pena esses velhos tempos não voltarem mais. Quando estava chegando o dia 25 de dezembro ( o natal) estávamos fazendo os preparativos para a festa; Todas as famílias reunidas divertindo-se, aproveitando os momentos mais felizes de convivência.
Dar um abraço naquela pessoa que você não vê a anos, para isso não devemos esconder segredos, angústias para  um ser humano. Porque você não sabe o que vai acontecer no dia de amanhã. Essa é mais uma memória que  certamente ficará para você pela vida inteira... Momentos inesquecíveis.

Fabrício F.





                                                               Piquete ta braba a situação

Lembro como se fosse ontem,estava toda minha família lá,sem fazer nada. Então, meu avô decidiu criar um piquete nos fundos da casa. Como todas as  manhãs  fui a escola, mas nesse dia, como todos os resto, nem minha volta da escola foi normal, meu tio foi me buscar uma hora atrasado.
 Foi que naquela tarde ensolarada, todos os meus tios e meupai form montar o piquete com uma lona. Meu avô foi fazer o nome, então, foi que nomeou o nosso piquete de "Piquete ta braba a situação", um nome que representava todos naquela tarde.
Nesse  tempo eu deveria ter uns 9 ou 10 anos. Minhas primas e eu ficamos tão alegres e foi um dia que brincamos radiantes.
Aquele piquete durou duas semanas nos fundos de minha casa. E tenho certeza, que foram os melhores dias da minha vida.

Luana J.




                                                                  O tempo

Naquele dia estava feliz, eu iria até a casa de meus avós, passaria o  dia todo com eles.
Minha mãe me levou as 9:32 para a casa deles, cheguei lá eram 9:45. Sentamos a mesa com eles e tomamos café, minha mãe ajudou minha avó a tirar a mesa Meu avô e eu sentamos na varanda para conversar.

Meu avô com 75 anos, cego pela catarata a quase 15 me disse:
-Sua avó é a coisa mais linda do mundo, não é?
Eu parei por um segundo e o respondi:
-Sim, ela é;
Meu avô carinhosamente diz:
-Querida, eu ainda vejo a beleza dela  todos os dias. Na verdade, eu vejo mais agora do que costumava fazer quando éramos jovens.
Fiquei muito emocionada com o que ele me falou, aprendi que não importa o tempo, o coração que ama verdadeiramente,ainda sente a beleza do seu parceiro






Jeniffer F.


                                                               Uma folha qualquer


Lembro ainda do que senti ao vê-la, fiquei boba, extasiada. Para uns bobagem, mas para a criança que eu era, simplesmente incrível, os meus olhos nunca tinham brilhado tanto com algo "da rua", era como se cada folha caída fosse minha, como se eu fosse a árvore. Sempre me apeguei muito a esse tipo de  coisa, ao detalhes, as pequenas  coisas. Desde a cor da grama até como os corações das pessoas que eu amava batiam.
Mas aquela árvore me mostrava a beleza real dos detalhes, ela era o grande , o  que fazia toda a diferença, na paisagem, no dia das pessoas. Ela me fez muito feliz, fez eu gostar mais de viver, fez apegar-me a primavera, e esperar por ela. Uma bela árvore, uma simples árvore, porém ela era uma grande guardiã, de um grande sonho meu, o sonho de ser como ela. Ser um pequeno detalhe, mas que muda tudo; no meu caso uma única pessoa, mas que muda o mundo.
Um ipê rosa, um sonho meu, uma grande memória da minha infância,um vegetal, apenas... um grande detalhe.




Giuliani O.



                                                       Aquele dia ...


Estava eu, no primeiro dia de meu curso. Já faz um tempinho este ocorrido, mas nunca irei esquecer.
Percebi  que algo não estava muito bem, nos lugares adequados. Mas enquanto isso, meu humor estava ótimo.
Porém, observei a paisagem, olhei atentamente, um animalzinho. Era um cachorro, seu estado físico não estava nada bom. Em quase  todo o seu corpo, machucados, marcas de agressões, o seu olhar de medo já dizia que, seus donos de antigamente, não tinham sentimentos de amor . Isso cortou meu coração, queria tocá-lo, mas até então levei minha mão a sua cabeça, angustiada é caro. Nisso, ele mordeu meu dedo, super entendo esta atitude que ele ,talvez pensou que eu o fosse agredir.
Com isso, aprendi que nem sempre devemos ter a paciência ,  e apena de um cachorro ou de qualquer outra coisa que respire. Pois, não sabemos, se no caso eles mesmos não vão nos machucar. Dando, exatamente o mesmo troco, do que ocorreu consigo mesmo.



Jullye A.






                                                                       Senhorita

Em um dia ensolarado e bonito, Sofia foi ao parque pegar um ar. Ao chegar lá, tropeçou em uma pedra e caiu, batendo a cabeça no chão e desmaiando.
Ao "acordar", levantou e colocou a mão na cabeça, olhou para frente e viu um belo rapaz, que a olhava com preocupação:
- Está bem senhorita? - o rapaz pergunta entregando-lhe um pequeno pano branco.
- Estou sim, obrigada! - respondeu Sofia pegando o pano e sorrindo.
- Deixe-me  apresentar-me - disse o rapaz- Sou Ian Clarcke - Curvou-se - E o seu nome senhorita?
Sofia olhou para Ian encantada com seu cavalheirismo.
- Prazer Ian - disse Sofia sorrindo - Me chamo Sofia!
Ian deu um gentil sorriso e estendeu-lhe o braço convidando-a para caminhar.
- Bom se não for incomodo, gostaria de almoçar comigo senhorita? - perguntou a rapaz, ainda sorrindo e com o braço estendido.
- Claro, seria um prazer, Ian - respondeu ela sorrindo e entrelaçando  seu braço com o do garoto.
Assim, os dois saíram do parque, conversando, rindo e criando uma nova história, um novo futuro. Ele um desconhecido gentil, e ela, uma senhorita.


Anny S.

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